Dá-me lume. Cliché. Acendo o cigarro e respiro fundo. Cliché. A olhar para o mar questionamos o nosso “nós”. Cliché. O nó aumenta, os olhos humedecem, as palavras fazem dor de garganta. Cliché. As lágrimas caem e as cabeças baixam. Cliché. O desgaste e o abraço. Cliché. Seguimos para o café, outro cigarro. Cliché. O fumo custa a travar, que futuro? Cliché. Não quero desistir já. Cliché. As mãos tremem, o coração entra em erupção. Cliché. Tanta lava em forma sentimental. Cliché. Não vás. Cliché. Passeamos de mão dada. Cliché. No último sopro, o último beijo. Cliché. Não me deixes. Cliché. É o melhor. Cliché. Viraste costas e partiste. Cliché. Eu fiquei parado a ver-te ir e a aproveitar a minha última imagem – tua. Cliché. Qual cliché? Cala-te. Cliché. Cliché. Amo-te. Cliché.
Miguel Branco
já reli isto várias vezes e acho que é das melhores coisas que já te li.. :)
ResponderEliminar"o desgaste e o abraço", achei tão certeiro.
beijinho sempre grande
(sim, aqui pelo blogger sou c.bruno :D)
e graças a ti comecei a escrever desalmadamente, achas bem? *
ResponderEliminarfofo.
ResponderEliminarQuando o li em papel adorei, agora que o li novamente nem sei o que te dizer...
ResponderEliminarE sabes que ficar sem palavras não é algo que me aconteça facilmente.
Continua, amigo. Sempre.